Solidariedade
https://i0.wp.com/www.underfloripa.com.br/admin/colunas/imgs/juca.jpg

Não é justo o que alguns dos maiores jornalistas do país estão fazendo.

Agora todo mundo descobriu que Juca Kfouri, o Alberto Roberto da crônica esportiva, é um blefe.

Pior: estes consagrados jornalistas querem que os outros jornalistas, todos os jornalistas de boa fé do Brasil, também saibam do embuste.

Pronto. Acabou a minha brincadeira.

E eu, como é que eu fico? Eu vi primeiro.

Se todos se conscientizarem a respeito do engodo, vou perder meu passatempo predileto, que é atormentar a vida do Alberto Roberto. Não concordo. Não está certo.

Quando nomes como Milton Neves, Juarez Soares, Roberto Avalone, Paulo Roberto Martins e Oscar Roberto Godói protocolam no Sindicato dos Jornalistas Profissionais uma representação contra o Alberto Roberto, fica claro que a pilantragem tem limites.

Ainda mais que a representação foi feita ao Conselho de Ética do Sindicato. Ou seja, quem tanto falou na própria, esqueceu de praticá-la.

O relator do processo aberto no Sindicato, o jornalista e escritor Fernando Jorge, já disse que vai ser difícil Alberto Roberto “sair desta”. Fernando Jorge é um profissional íntegro, franco. E do alto de seus 82 anos de idade, sabe o que fala.

Mas que é sacanagem comigo, isto é.

Perdi o privilégio de minhas colunas contarem, com exclusividade, as estripulias de Alberto Roberto, o Rei do traço no Ibope.

A fila não pára de crescer. Dalmo Pessoa (este sim, jornalista investigativo de verdade), Flávio Adauto (cinco Prêmios Esso de Jornalismo), Afanásio Jazadgi, Homero Belintani (também Professor de Jornalismo), Renata Fan, Otávio Muniz, Edílson Coimbra, Eli Coimbra Filho, Mário Iório, Orlando Duarte, Fernando Capez, Alberto César, Thiago Bachiega, Roberto Benevides, Adriana Coimbra, Oscar de La Pena, José Paulo de Andrade, Elia Jr., Luciano Luiz, Albino Castro (até outro dia Diretor de Jornalismo da TV Cultura, hoje Diretor da Gazeta Mercantil), entre tantos, acham Alberto Roberto o ó do borogodó.

Estou me sentindo como aquele adolescente que desafiou o garoto metidinho que dizia para todo mundo que era faixa preta, 5º. grau de judô. Aí percebi a propaganda enganosa e dei uns croques na cabeça dele. Então toda a turma, passou a reagir igual. A cada provocação ou injúria ou calúnia ou besteirol que o metidinho cometia, croque na cabeça dele. Milton Neves deu uns trinta. Ou seja, desmoralizaram minha descoberta.

Como meus textos sobre o Alberto Roberto não são mais novidade, acho que vou começar a defendê-lo só para contrariar. Para ficar do lado da minoria errática.

Estou pensando seriamente em rasgar a cópia da Ação de Alimentos que corre na 10ª. Vara da Família de São Paulo na qual Alberto Roberto aparece como réu e que ele teima em fingir que não existe.

Cogito igualmente queimar as vias das notas fiscais emitidas pela empresa de Alberto Roberto contra a Pelé Sports que o Milton Neves me enviou.

Talvez passe a considerar normal mandar um parente se hospedar, graciosamente of course, uns tempos na mansão do Hélio Viana no Rio de Janeiro. E a considerar uma injustiça o fato de Alberto Roberto ter sido demitido sucessivamente da Editora Abril, do SBT, da Folha de São Paulo, da Rede Globo, da Rede TV!, da TV Cultura. Todos estes veículos estão errados!

Não vou mais achar estranho a sua compulsão pela mentira.

Como os tempos são de conciliação entre Lula e Collor é bem provável que não me incomode o fato de um patrulheiro profissional ter trabalhado na emissora de TV montada com dinheiro de PC Farias. E trabalhado lá falando de política, diga-se, no ápice de prestígio do operador do ex-Presidente cassado.

É possível até que concorde que Paulo Maluf seja um candidato melhor que Eduardo Suplicy e assine um manifesto apoiando o político mais processado da história da República.

Afinal, neste quesito, existe mais um elo de Maluf com Alberto Roberto, que é o jornalista esportivo mais processado da imprensa esportiva. Inclusive por outros jornalistas.

Vou discordar da revista Veja – edição de junho de 2006 – que o classificou como “comentarista-escada para outros de maior personalidade” (sic). E de Diogo Mainardi que o taxou de “Patrulheiro Toddy”.

Penso também em perdoar a participação desastrosa de Alberto Roberto na edição da Lei Pelé, aquela que está permitindo o tráfego criminoso de menores para o exterior.

Vou fazer uma fogueira com os exemplares do livro que Alberto Roberto cometeu, editado com o dinheiro de quatro merchandisings explícitos.

Será a minha vingança. Falar mal de Alberto Roberto e descobrir seus podres virou carne de vaca. E, ainda pior, vacas das fazendas de Renan Calheiros.

A imagem “https://i0.wp.com/www.nossojornalonline.com.br/imagens/chamadas/futelogo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Veja o pedido do Sindicato dos Jornalistas a Juca Kfouri


São Paulo, SP, 21 (AFI) – O Portal Futebol Interior divulgou na última quarta-feira, dia 20 de junho, que o sociólogo travestido de jornalista, Juca Kfouri, foi interpelado pela Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, para prestar esclarecimentos e, apresentar provas, das acusações que fez.

No programa “Provocações” apresentado por Antônio Abujanra, Juca generalizou a ordem da profissão ao acusar a imprensa esportiva da ‘raia miúda’, expressão usada por ele, de receber dinheiro de clubes e federações de futebol , de que a imprensa esportiva se vende por ‘ticket-restaurante’ ou por passagens para ir à Copa do Mundo, além de qualificar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de ‘canalha’, corrompida e corruptora, e de que a imprensa esportiva compactua com esta classe.
Clique aqui e veja a interpelação formulada pelo Sindicato, solicitando as provas das acusações.

Veja agora as acusações de Juca Kfouri no video abaixo




Anúncios Google